PEDRO LIMA E ANNA WESTERLUND EMBAIXADORES DA FAMILY LAND

“Os sentimentos e valores que se partilham em família são a maior riqueza que se pode dar”

Pais de família numerosa e sócios da APFN, Pedro Lima e Anna Westerlund são os embaixadores da Family Land, grande evento para todas as famílias que decorrerá no Hipódromo Manuel Possolo em Cascais nos próximos dias 19 e 20 de setembro.

Em conversa com a APFN, ambos transmitiram a sua visão sobre a importância da família.

APFN: O que significa para vocês a família?
Anna: É o lado do porto seguro. A nossa rede que ampara e nos acompanha e partilha as coisas boas e as coisas menos boas, mas que idealmente está sempre ali connosco, é o clã. É o nosso Clã.

Pedro: Acho que pertencer a uma família estruturada é um bom princípio para sabermos conviver com outras pessoas, com a diversidade, ser mais tolerantes, estarmos abertos a ajudar-nos uns aos outros, percebermos a diversidade e o carácter de outras pessoas.

APFN: Sempre sonharam ter uma família grande? Isto foi acontecendo naturalmente? Cresceram num ambiente com muitos irmãos?
Anna:
Não por acaso não. Eu e o Pedro só temos um irmão.

Pedro: A vontade de ter uma família grande vem do facto de ter convivido com amigos com famílias grandes e sentir que aquela magia era aquela que gostaria de ter. Cada novo ser que integrava a nossa família era sempre uma riqueza muito grande. Enriquecia muito as nossas vidas e este núcleo.

APFN: E como é que é ter uma família numerosa e conseguir articular com as vidas profissionais que são ambas intensas?
Pedro:
Temos que nos ajudar muito uns aos outros. Às vezes são dias muito desafiantes, mas é aquele cansaço que é o melhor cansaço do mundo.

Anna: Mas é um desafio. E eu. Fazendo um parêntesis para as mães e para as mulheres, acho que dantes muitas vezes as mães ficavam em casa e hoje é quase desvalorizado esse papel da mãe em casa, que acho que é fundamental. As mulheres no seu papel de mães e profissionais são ainda um bocadinho sobrecarregadas.

APFN: Quais é que acham que são as razões que estão na base dos portugueses terem cada vez menos filhos?
Pedro:
Acho que vivemos numa sociedade cada vez mais egoísta. As pessoas querem ter coisas. Querem ter tudo, Acham que isso é fundamental e prioritário à constituição de uma família. E se calhar nem desconfiam que a família pode-nos dar força para fazermos muito mais coisas a nível profissional e alcançar níveis materiais mais confortáveis.

Anna: E ouve-se muitas vezes dizer: “ai eu prefiro ter só um filho ou dois para lhes poder dar tudo”. E o dar tudo é sempre de um lado muito material! Da relação com os filhos de amor, e todos os sentimentos e valores que se partilham em família é a maior riqueza que se pode dar. O lado material é demasiado valorizado. Acho que é uma tendência destes tempos. Oxalá mude.

Anna: Além disso trabalha-se muitas horas. Os pais e as mães estão menos disponíveis.

Pedro: Valoriza-se muito o percurso profissional. Abriu-se o mercado de trabalho às mulheres, mais oportunidades e as mulheres para se afirmar profissionalmente muitas vezes não têm disponibilidade para serem mães para engravidar. Adiam a decisão, adiam a maternidades. Às vezes até tarde demais.

APFN: Há algum episódio engraçado que queiram partilhar, por serem uma família numerosa?
Anna:
Há muitos. É engraçado perceber neles que se eles ouvem falar em gravidez acham muita graça à ideia de ter mais irmãos. Por isso é porque é uma coisa enriquecedora e nenhum deles sentem que se isso acontecesse seria uma ameaça. Fazem logo planos e isso é ótimo.




 

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